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Rebeca Andrade marca a ginástica artística e o Japão marca o mundo da reciclagem eletrônica

A menina que começou em um pequeno projeto social de Guarulhos e se tornou um ícone para toda uma geração de ginastas brasileiras e o Japão que marca as Olimpíadas com seu exemplo de incentivo a reciclagem eletrônica.


Foto: Ricardo Bufolin/ Confederação Brasileira de Ginástica



As Olimpíadas e Paraolimpíadas de Tóquio 2021 já nos encantaram com diversas histórias de dedicação, empenho e sobretudo fé naquilo que para muitos é impossível. Histórias como a da estreante Rayssa Leal, prata no skate street, ou Ítalo Ferreira, outro na estreia do surfe em Olimpíadas e as medalhas de ouro e prata na ginástica artística conquistadas por Rebeca Andrade.


Rebeca marca uma geração como a primeira medalhista olímpica na modalidade, ouro no salto e prata no individual geral, ainda conseguiu ficar entre as 5 primeiras no solo. Um grande feito para a menina que começou aos 4 anos num projeto de iniciação ao esporte na cidade de Guarulhos, em São Paulo, o que mostra que é possível alcançar grandes feitos com esforço e dedicação. As medalhas são apenas um selo de alguém que lutou muito. E por falar em medalhas, você sabia que elas foram produzidas com lixo eletrônico reciclado?


Foto: Ricardo Bufolin/ Confederação Brasileira de Ginástica



Isso mesmo que aconteceu, as tão cobiçadas medalhas das Olímpiadas de Tokyo foram produzidas com partes de computadores, celulares, tablets, entre outros dispositivos em meio ao material utilizado. Entre 2017 e 2019, foram coletadas mais de 78 mil toneladas de lixo eletrônico no Japão, sede dessa edição das Olimpiadas, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI).


Deste material, foram extraídos 35 kg de ouro, 3,5 mil kg de prata e 2,2 mil kg de bronze, que vieram principalmente dos PCs e celulares descartados. Os metais estão presentes em partes de alguns componentes dos aparelhos, como as placas de circuito, e são removidos por meio de um processo específico, uma vez que a quantidade desses metais presentes nos aparelhos ser muito pequena.



Foto: Divulgação Tokyo 2020



O que aprendemos com ações como essa do Japão, é que é muito importante reciclarmos o que consumimos e isso também se aplica a reciclagem eletrônica. Além dessa ação, outras inovações foram tomadas nessa edição das Olimpíadas, veja nossa publicação anterior.


Comenta aqui, o que você achou dessa curiosidade? E você acha que o Brasil conseguirá trazer quantas dessas cobiçadas medalhas para casa?

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